quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

The end

Estamos terminando o ano. Estamos terminando um ciclo. Estamos terminando algo o tempo todo.
Em objetivo, estamos terminando 365 dias, 12 meses, 8.760 horas. Em subjetivo, estamos terminando lembranças, momentos, emoções. Terminar. Dolorosa palavra pra alguns ; forte ; Tranquilizadora para outros ; alivio ; A cada uma de nossas atribuições ele estará presente, sendo necessario ou não. Vendo pelo lado positivo, crio o término como irmã da esperança. Término como outra chance. O fim como um novo começar. Aproveitams o desfeicho de algo tão grandioso como um periodo anual e aproveitamos a oportnidade de estarmos recebendo um novo para se preencher, um novo a cada etapa para sermos mais do que nos limitamos. O fim é infinito. O fim é eterno. Ele sempre estará presente. Nossa capacidade de encherga - lo com tanta negatividade, nos impede de perceber o quão benéfico ele pode ser, o quanto ele é. E o quanto ele nos transmite um senso de renovação a cada jornada. Ouço constantes comentarios sobre como é deprimente o final do ano, e percebo que todos tem o mesmo em comum, não sabemos lidar com o fim por termos o incerto a frente. Pois digo então. Seja o incerto como sempre foi. Seja o fim como sempre foi. Seja. Ouse ser.

Terminarei o que não terminamos por medo de terminar,
Terminando, enfim o que deixei tantas vezes por adiar, odiar o fim,
Digo, sim, termino por assim dizer, por assim cansar de finalizar não só por mim,
Mas me restauro sem perceber, naturalmente ser, o estado do recomeçar!


2011, recomece por você!

The end.

G.F.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Gostamos mesmo é de falar

Épocas natalinas, momentos de confraternização, laços e vínculos familiares maiores ( ou não ) .
Focando no assunto principal, estive recentemente na casa de meu pai, e entre algumas conversas com minha irmã, totalmente descontraídas e sem nenhuma tensão ou intenção em nossos assuntos, me deparei com a questão : " rótulos"," banalizações"," modismo" e seus derivados, de certa forma, somos um tanto que egoístas de apontarmos sempre um causa para dada circunstância. Somos quem somos e por sermos como somos nos rotulamos por nossos gostos, gestos, atitudes e afins. Deste ou disto banalizamos por usarmos desordenadamente algumas de nossas características mais distintas e "modamos" em plena sociedade por encaixarmos tais aspectos com outros que são nossos similares. NÃO é uma critica, do mais qualquer um de nós está em meio a esse laço social que nos envolve a cada passo que ousamos dar e se causamos a tal diferença, somos visados de alguma forma, isso é natural, tenho como observação o seguinte quesito somos movidos pela nossa necessidade e a isso devemos a nossa manifestação de como aceitamos ou não o que temos em campo de visão , em outras palavras, gostamos mesmo é de falar. Falamos o tempo todo de tudo quanto é informação que nos é passada e dela tiramos nosso ponto de vista, mas a falta de ter o que dizer nos faz falar , falar, falar, falar, e quanto mais falamos mas temos que ter o que dizer e na falta, abordamos assuntos similares e assim vai. Se estamos certos ou não, não sou eu que vou dizer. Entre tanto falatório, sempre preferi a opção do " relevo somente o que me convém, do mais me calo na ignorância", isso vai a assuntos extensos ou uma pequena descrição vinda de qualquer rede social, virtual, ou na própria, dita! O necessário me alivia, me capacitar ter o que pensar, me traz mais certeza nas palavras ditas sobre qualquer abordagem. Falo, mas falo pouco. Como aprendemos em ditos populares: " Deus nos concedeu, dois ouvidos, dois olhos e uma boca. " Muito sábio diga se de passagem, aproveitem o que lhe é concedido, mas aproveite da maneira certa.

A ausência, torna se mais presente quando se vem consciente dela.
Só precisei de um tempo para me dar essa certeza e estou de volta!

Um beijo,

G.F.