sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Chegando ao ponto.

E se você fosse único?

Que pergunta patética. Sem fundamento. Somos únicos oras.

 Sério isso?

É claro que é sério. Somos todos diferenciados, ao começar por nossa aparência, somos diferentes em cor, tamanho, medidas, formatos. Possibilidade de existir semelhança ? Sim, mas nada que defina em igualdade.

Eu não sei... Ainda tenho minhas dúvidas dessa tal diferenciação.Pode até ser que em aparencia sejamos dessa forma, mas será que somos diferentes por completo? Somos diferentes, mas não em tudo!

Aonde que chegar? A diferença não esta somente na aparência, ela esta centralizada no centro de nossas almas. Quer outra explicação? Meu pensamento nessa teoria esta indo ao oposto do seu, logo não estamos pensando igual, e se não estamos pensando da mesma maneira, logo somos diferentes por isso.

Bem, bem... Não tinha visto dessa forma. E isso me esclarece bastante sobre a tal diferença, realmente não pensamos em igualdade, mas ainda assim, continuo a acreditar que somos iguais. Somos adeptos a fatos em comum e buscamos o tempo inteiro isso, sentindo uma grande frustração quando o proposito não vai de encontro com o idealizado. A diferença é só um disfarce para encobrir os anseios pela desejada democratização dos ideais. Quando gostamos da mesma música, ou da mesma cor. Isso só comprova o quanto confusamento somos iguais.

Buscamos ser iguais, é o que quer dizer, certo? Ah, a humanidade e sua luta incessante pela contradição. Acredita se que desde os primordios vivemos em busca de algo, algo que individualmente possa dar sentido ao que se é em si.  Viver... Com o tempo, foram criando traços para serem seguidos, para trilhar um fundamento a essa busca sem fim. Seguimos então a uma sociedade que desconhece de si próprio para convencer que conhece tudo e todos. Trazendo a você não mais a duvida, mas a certeza de que pertence ao que lhe foi confiabilizado, você pobre instrumento de progresso, não entende que está beirando ao tão e estipulado "padrão", vida, pensamento, modos...

Ora, vamos! Está dizendo o que? Que sou padronizado? Que vivo para ser usado?

Não encare de forma tão negativa, afinal não é sua culpa ter sido levado a isso. Somos frutos de tudo isso, mas só a nós cabe o direito de escolher. Agora, por fim, consigo compreender o que impede de ver a diferença que existi em você. A todo instante lhe oferecem quem ser, lhe mostram como deve ser, dessa forma o que você é, passa a ser mas que uma pedra bruta, meramente modificável para ser aceita. Lapidada em um formato igual. Igual a outras pedras brutas que como você precisam ser aceitas. Ser igual não lhe impede de viver, só facilita o que encontrará em sua caminhada, mas não lhe mostrará o que de fato você deveria descobrir, o essencial. E este vai de encontro com o seu diferencial, com as coisas minimas que retrocedem seu padrão, que aguçam seus instintos e questionam o que lhe é imposto. O seu diferencial é sua alma, seu inicio, seu centro de equilíbrio, estabilidade, seu diferencial é a chave mestre para se descobrir. Ainda que diga que não entende e que seremos sempre iguais, eu lhe reforço: Os cegos em padrões são os que enchergam a verdadeira felicidade.

Sou a maldita pedra bruta. Me sinto tão usado nesse momento, que gostaria de renascer!

Ainda bem. Renascer agora é a grande chance e viver é questão de diferença.


Me confiei a missão de levar a minha diferença em questão e não mais me comparar com o que citam ser apropriado pra mim. :}

G.F.

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